CASA VAZIA
Que os morcegos invadam que a casa é sua
que a sombra errante do medo
adentre e tome conta
e a solidão se espalhe
querendo nos fazer companhia.
que a sombra errante do medo
adentre e tome conta
e a solidão se espalhe
querendo nos fazer companhia.
Ingrata se instale
finque fundo no coração o dia-a-dia do não-retorno
e o pulsar do coração a se fazer medidor
sonolento contar dos dias.
finque fundo no coração o dia-a-dia do não-retorno
e o pulsar do coração a se fazer medidor
sonolento contar dos dias.
O ar onírico nos perturbe os olhos
e ao fechá-los nos popule de imagens a mente
da casa que era coberta de alegria
de gente que era gente
como a gente queria que fosse eternamente.
e ao fechá-los nos popule de imagens a mente
da casa que era coberta de alegria
de gente que era gente
como a gente queria que fosse eternamente.
Mas a desgraça do tempo andou
e tudo mudou
já chove nas ruas e a água a tudo inunda
mas mesmo assim
lá fora está mais seco do que dentro
da casa nua e crua
que por dentro chora
lacrimeja os que partiram
e inunda de saudades o coração.
e tudo mudou
já chove nas ruas e a água a tudo inunda
mas mesmo assim
lá fora está mais seco do que dentro
da casa nua e crua
que por dentro chora
lacrimeja os que partiram
e inunda de saudades o coração.
Casa vazia,
são pedaços de nós dois que se partiram.
são pedaços de nós dois que se partiram.
Rona do Blog, muito legal o poema.
ResponderExcluirQuerido Rona,
ResponderExcluirSó para você lembrar que eu tenho a primeira versão deste lindo poema ainda na sua letra, lembra? Você mandou para nós quando estávamos na Alemanha.
beijos,
Clau